6 de junho de 2010


Revisitei a tua face hoje à tarde, quando o pôr-do-sol me trouxe de volta pra casa. Suas mãos não eram mais as mesmas. Não havia mais qualquer sinal de amargura. O amor não doía mais na sua memória. Seu sorriso continuava de lado e sugava meu eunuco coração. Agora você pode enfeitar o espaço que há entre a parede e a estante do meu quarto. Esse é o único vão que sua imagem ocupará, ali mesmo, espremida no nada.

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