11 de abril de 2010

Silencio


Nem peço palavras... seu silêncio me encaixa tão bem,
me acostumei a ouvi-lo e gosto, daquele cúmplice,
que mostra que estamos bem conosco, com o mundo.
Paro e ouço o silêncio da casa, gosto dele também,
traduz a solidão por apenas eu estar aqui,
isso muitas vezes causa medo sim, mais é natural sentir,
quem o assume, está preparado para enfrentar tudo.
Não há paredes sólidas para a esperança.
Penso que não devíamos cobrar nada quando amamos... Só existir!
Não peço planos para o futuro, basta te sentir em mim compartilhando o presente, não preciso estar ao seu lado pra te ter, meu amor é todo seu, morando em mim.
Te amar é tão belo como a luz do primeiro olhar que nos acorda para a vida, como nascer de novo, renascer todos os dias, sem freio.
Sei tão pouco... Sinto muito tudo... Isso é o que enriquece toda minha existência.
Quando amamos, nossos olhos ganham luz e nos guiamos sozinhos, felizes.


(Ana Brunini)

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